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Mantinha solitário pássaro
Algemado em hostil gaiola
Que sempre me perscrutava
Com a sua indignação silenciosa:
- O que esperas
Que eu amenize as tuas dores
Abrilhante as tuas alegrias
E o que denominas vitória?
Seguindo conselhos
Soltei-o.
Dias desses, no jardim ao lado,
Teve o seu melhor desempenho
E a melodia que o vento abrigava
Já não vertia a tristeza de outrora.
Ah, se a liberdade é um fato
Cada qual com a sua glória!